Hemograma Completo

Hemograma Completo: Entenda os Resultados e a Importância para a Sua Saúde

O hemograma completo é um exame de sangue que avalia as células que compõem o sangue: os glóbulos vermelhos (ou eritrócitos), os glóbulos brancos (ou leucócitos) e as plaquetas. Esse exame é capaz de detectar diversas alterações e doenças que afetam o sangue e outros órgãos do corpo.

hemograma completo

Mas como é feito o hemograma completo? O que significa cada resultado? Como interpretar os valores de referência? Qual é a importância do hemograma completo para a sua saúde? Assim, vamos responder essas e outras perguntas sobre esse exame tão comum e importante. Acompanhe!

Como é feito o hemograma completo?

O hemograma completo é feito a partir de uma amostra de sangue retirada de uma veia do braço, com o uso de uma agulha e um tubo. No entanto, o procedimento é simples, rápido e praticamente indolor. Assim, a amostra de sangue é enviada para um laboratório, onde é analisada por um aparelho chamado contador automático de células.

Entretanto, o contador automático de células é capaz de medir a quantidade e as características das células do sangue, gerando os resultados do hemograma completo. Todavia, esses resultados são expressos em números absolutos (quantidade total de cada tipo de célula) ou relativos (percentual de cada tipo de célula em relação ao total).

O que significa cada resultado do hemograma completo?

O hemograma completo é dividido em três partes: o eritrograma, o leucograma e o plaquetograma. No entanto, cada parte avalia um tipo de célula do sangue e seus respectivos parâmetros. Veja o que significa cada resultado:

Eritrograma

O eritrograma avalia os glóbulos vermelhos, que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico no sangue. Os principais parâmetros do eritrograma são:

Hemácias: são os glóbulos vermelhos propriamente ditos. O número normal de hemácias varia de acordo com o sexo e a idade da pessoa. Em geral, os valores de referência são: 4,5 a 5,9 milhões/mm3 para homens e 4,0 a 5,2 milhões/mm3 para mulheres.

Hemoglobina: é a proteína que dá a cor vermelha ao sangue e que se liga ao oxigênio e ao gás carbônico. A quantidade normal de hemoglobina também varia conforme o sexo e a idade da pessoa. Em geral, os valores de referência são: 13 a 18 g/dL para homens e 12 a 16 g/dL para mulheres.

Hematócrito: é a porcentagem do volume do sangue ocupado pelas hemácias. Mas o valor normal do hematócrito depende do sexo e da idade da pessoa. Em geral, os valores de referência são: 40 a 54% para homens e 36 a 48% para mulheres.

Índices hematimétricos: são cálculos que indicam o tamanho, o volume e a concentração de hemoglobina das hemácias. Contudo, os principais índices hematimétricos são: VCM (volume corpuscular médio), HCM (hemoglobina corpuscular média) e CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média). Os valores normais desses índices são: VCM = 80 a 100 fL; HCM = 27 a 33 pg; CHCM = 32 a 36 g/dL.

Leucograma

O leucograma avalia os glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções e doenças. Os principais parâmetros do leucograma são:

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Leucócitos: são os glóbulos brancos propriamente ditos. Entretanto, o número normal de leucócitos varia entre 4 mil e 11 mil/mm3 para adultos. Porém, os leucócitos se dividem em cinco tipos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.

Neutrófilos: são os leucócitos mais abundantes no sangue, representando cerca de 50% a 70% do total. Entretanto, eles atuam na defesa contra bactérias e fungos. O número normal de neutrófilos varia entre 1.800 e 7.700/mm3 para adultos.

Linfócitos: são os leucócitos que participam da imunidade específica, reconhecendo e eliminando agentes estranhos ao organismo. Eles representam cerca de 20% a 40% dos leucócitos totais. O número normal de linfócitos varia entre 1.000 e 4.800/mm3 para adultos.

Monócitos: são os leucócitos que fagocitam (englobam e destroem) micro-organismos e células mortas. Eles representam cerca de 2% a 10% dos leucócitos totais. O número normal de monócitos varia entre 200 e 1.000/mm3 para adultos.

Eosinófilos: são os leucócitos que atuam na defesa contra parasitas e na mediação de reações alérgicas. Eles representam cerca de 1% a 6% dos leucócitos totais. O número normal de eosinófilos varia entre 50 e 500/mm3 para adultos.

Basófilos: são os leucócitos que liberam substâncias que causam inflamação e alergia, como histamina e heparina. Eles representam menos de 1% dos leucócitos totais. O número normal de basófilos varia entre 0 e 200/mm3 para adultos.

Plaquetograma

O plaquetograma avalia as plaquetas, que são fragmentos celulares que participam da coagulação do sangue. Os principais parâmetros do plaquetograma são:

Plaquetas: são as plaquetas propriamente ditas. O número normal de plaquetas varia entre 150 mil e 450 mil/mm3 para adultos.

MPV (volume plaquetário médio): é o tamanho médio das plaquetas. O valor normal do MPV varia entre 7,5 e 11,5 fL para adultos.

PDW (amplitude de distribuição das plaquetas): é a variação no tamanho das plaquetas. O valor normal do PDW varia entre 10% e 20% para adultos.

Como interpretar os valores de referência do hemograma completo?

Os valores de referência do hemograma completo são os intervalos considerados normais para cada parâmetro do exame, de acordo com o sexo e a idade da pessoa. Esses valores podem variar um pouco de um laboratório para outro, por isso é importante consultar o laudo do seu exame e comparar seus resultados com os valores indicados pelo laboratório.

Se seus resultados estiverem dentro dos valores de referência, isso significa que seu sangue está normal e que você não tem nenhuma alteração ou doença detectável pelo hemograma completo. Então, se seus resultados estiverem fora dos valores de referência, isso significa que seu sangue está alterado e que você pode ter alguma condição que afeta as células do sangue ou outros órgãos do corpo.

No entanto, é importante ressaltar que os resultados do hemograma completo não devem ser interpretados isoladamente, mas sim em conjunto com outros exames, sinais e sintomas clínicos. Por isso, é fundamental consultar um médico para avaliar seus resultados e fazer um diagnóstico correto.

Qual é a importância do hemograma completo para a sua saúde?

O hemograma completo é um exame muito importante para a sua saúde, pois ele pode detectar diversas alterações e doenças que afetam o sangue e outros órgãos do corpo. Entre as principais alterações e doenças que podem ser diagnosticadas pelo hemograma completo estão:

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Anemias: são condições caracterizadas pela diminuição do número ou da qualidade das hemácias ou da hemoglobina no sangue, causando sintomas como cansaço, palidez, falta de ar etc. As anemias podem ter diversas causas, como deficiência de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico, perda de sangue, doenças crônicas etc.

Leucemias: são tipos de câncer que afetam os glóbulos brancos, causando uma produção excessiva e descontrolada dessas células no sangue e na medula óssea. As leucemias podem causar sintomas como febre, infecções frequentes, sangramentos, manchas roxas na pele etc.

Trombocitopenias:

São condições caracterizadas pela diminuição do número de plaquetas no sangue, causando problemas na coagulação e aumentando o risco de sangramentos. As trombocitopenias podem ter diversas causas, como uso de medicamentos, infecções virais, doenças autoimunes etc.

Trombocitoses: são condições caracterizadas pelo aumento do número de plaquetas no sangue, causando problemas na coagulação e aumentando o risco de tromboses (formação de coágulos que podem obstruir os vasos sanguíneos). As trombocitoses podem ter diversas causas, como inflamações, infecções, câncer etc.

Infecções: são invasões de micro-organismos (bactérias, vírus, fungos etc.) no organismo, que podem causar alterações nos glóbulos brancos e nos demais parâmetros do hemograma completo. Assim, as infecções podem causar sintomas como febre, dor, mal-estar etc.

Inflamações: são reações do organismo a algum agente agressor (trauma, alergia, infecção etc.), que podem causar alterações nos glóbulos brancos e nos demais parâmetros do hemograma completo. As inflamações podem causar sintomas como vermelhidão, calor, dor, inchaço etc.

Doenças autoimunes: são doenças em que o sistema imunológico ataca as próprias células do organismo, causando alterações nos glóbulos brancos e nos demais parâmetros do hemograma completo. Algumas doenças autoimunes são lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla etc.

Doenças hematológicas: são doenças que afetam especificamente o sangue ou a medula óssea, causando alterações nos glóbulos vermelhos, brancos ou plaquetas. Algumas doenças hematológicas são talassemia, hemofilia, policitemia vera etc.

Conclusão

Contudo, o hemograma completo é um exame de sangue que avalia as células que compõem o sangue: os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. Assim, esse exame é capaz de detectar diversas alterações e doenças que afetam o sangue e outros órgãos do corpo.

Entretanto, para fazer o hemograma completo, é preciso retirar uma amostra de sangue de uma veia do braço e enviá-la para um laboratório. Contudo, os resultados do hemograma completo são expressos em números absolutos ou relativos, que deve se comparar com os valores de referência indicados pelo laboratório.

Os resultados do hemograma completo não deve ter interpretação isoladamente, mas sim em conjunto com outros exames, sinais e sintomas clínicos. Por isso, é fundamental consultar um médico para avaliar seus resultados e fazer um diagnóstico correto.

O hemograma completo é um exame muito importante para a sua saúde, pois ele pode detectar diversas alterações e doenças que afetam o sangue e outros órgãos do corpo. Por isso, é preciso fazer o hemograma completo periodicamente ou sempre que houver alguma suspeita ou sintoma.

E você? Já fez ou pretende fazer o hemograma completo? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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